SÍNDROME DA SÉTIMA SESSÃO

A síndrome da sétima sessão é provocada pelo facto de não teres um método e por isso te teres afundado em técnicas e mais técnicas. Ter mais e mais técnicas só te deixarão confuso na hora de conduzir o processo de Coaching. Isso pode gerar o que eu chamo da Síndrome da Sétima Sessão ou S7S. É aquele momento em que tu secretamente desejas que aquele cliente mais exigente te ligue em cima da hora a pedir para adiar a sessão.

O teu desejo secreto revela a dúvida que tu tens alimentado que não sabes qual da tua lista de técnicas poderá fazer a diferença na sessão com este cliente tão especial ou que possa garantir como um resultado satisfatório por parte do cliente. Até porque dentro 200 técnicas que estudaste só estás a usar as 7 ou 8 que mais te impactaram e por isso sentes-te mais confiante em relação a elas.

Quando queres criar um alto impacto na outra pessoa – a tua missão como Coach – para cumprires aquilo a que te queres propor vais-te, literalmente, “afogar” em técnicas.

Com a esperança de teres segurança vais procurar mais técnicas. Técnicas e mais técnicas que só te deixarão com ainda mais inseguranças: Qual é a técnica que aplico?”, “O que vou dizer na sexta sessão”, “O que vou dizer se… e se… e se…”. A tua ansiedade vai disparar e os resultados serão cada vez menos sustentados.

A segurança não está em teres muitas técnicas, a segurança está em teres um método, um processo, um sistema que te permita utilizares a tua intuição, mas que percebas que em qualquer momento voltas ao sistema. Voltas ao método. Voltas à tua estrutura de trabalho que te permite controlar o que está a acontecer em cada processo do teu cliente.

Por isso, se achas que ter técnicas e mais técnicas te poderá dar mais confiança pode acontecer exatamente o contrário. Menos no Coaching pode significar muito mais. Menos técnica com o método pode fazer a diferença significativa porque vais ter um processo de Coaching mais humanizado e no momento em que for importante usar a técnica, tu vais usá-la em pro do processo humanitário, em prol daquilo que é a humanização do processo e em prol daquilo que é o crescimento do cliente.

Coaching sem método é um Coaching mais intuitivo e isto não te ajuda a alcançares os resultados que tu e o teu cliente têm como objetivo. A falta de método revela-se em 2 momentos-chave: um primeiro, óbvio, enquanto processo de condução de Coaching com o teu cliente. O segundo, subtil, é quando vendes o processo de Coaching a alguém. Não tendo método vai-te faltar estrutura, lógica na explicação do processo.

Então, se vais fazer uma escolha entre ter muitas técnicas ou ter poucas técnicas que de facto se encaixam no método, não hesites! Escolhe um processo que te garanta que podes ter um método e que vai usar as técnicas adequadas para depois colocar a tua intuição, a tua história de vida no processo de Coaching. Isto torna o processo mais humano e, com certeza, com mais resultados.

A solução? Cria um método que possas aplicar passo-a-passo e que te garanta segurança ao longo de um set de sessões. No Instituto Eneacoaching, por exemplo, o nosso processo é composto por 10 sessões totalmente estruturadas.

Pensa sobre isto. Pensa sobre não encharcares de ingredientes o teu Coaching e ficares apenas com aqueles que são os ingredientes mais subtis que possa fazer mais diferença no teu cozinhado para a transformação.


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